Amazonenses apostam no empreendedorismo on-line

O empreendedorismo virtual tem atraído novos adeptos em Manaus, onde a internet virou o principal canal para tornar o trabalho mais conhecido, receber novas propostas e, dessa maneira, gerar uma boa renda financeira com negócios on-line.

Seja em grandes sites ou apenas em perfis nas redes sociais, o importante para os novos empreendedores é conseguir um grande número de seguidores para se destacar perante os demais. Além disso, quem se mantém presente na internet tem mais chance de ser visto pelo público alvo que se quer conquistar.

A estudante de administração Camila Pinheiro, 28, sempre gostou de moda e resolveu unir o útil ao agradável. Ao criar os perfis na internet, ela estava em busca de aumentar a sua carteira de clientes e ter um número ainda maior de vendas.

Camila conta que realiza suas vendas por Facebook e Instagram. Além disso, seu site está em fase de construção. “Temos um total de 1,3 mil seguidores no Instagram. Só com a página do Facebook, consegui registrar um aumento em torno de 90% nas vendas”, revela.

Ainda de acordo com Camila, ter perfis para vender na internet é uma estratégia que realmente funciona. “É possível conseguir um número maior de clientes e fidelizá-los. Assim conseguimos um número maior nas nossas vendas”, observa.

Crise de lado

Em tempos de crise econômica, a estudante de administração Liliane Serrão, 28, começou a trabalhar com a fabricação de bolos no pote. Para fazer o seu produto mais conhecido, ela apostou na propaganda por meio da rede social Instagram. Em menos de dez dias com o perfil virtual, ela já tinha 320 seguidores.

De acordo com a nova empreendedora virtual, a publicação na internet tem mais evidência.

“Atualmente, as pessoas procuram tudo o que querem e precisam na internet. Meu objetivo, ao criar o perfil para os bolos, é tornar o meu trabalho mais conhecido e, dessa forma, arrecadar um número maior de encomendas”, avalia.

“Pela rede social, os consumidores têm mais opção de negociação, pois tiram suas dúvidas, mandam mensagens diretas, fazem as encomendas, nos marcam em suas publicações e acabam fazendo uma propaganda ainda maior”, acrescenta.

Conforme Liliane, ao criar o perfil o virtual, as encomendas dos bolos no pote aumentaram, aproximadamente, 30%. “Ficou mais fácil com o Instagram. Eu já não tiro mais dinheiro do meu bolso para a fabricação dos bolos e compras dos produtos. As encomendas já conseguiram cobrir as despesas”, enfatiza.

Para Liliane, possuir um perfil em qualquer rede social para divulgar o seu trabalho é a melhor opção hoje em dia. Segundo ela, quem está presente na rede mundial de computadores tem grandes chances de aumentar a sua carteira de clientes, além de tornar o seu produto ainda mais conhecido perante o público.

‘Bazar’ de presente e comida

Também com a intenção de driblar a crise econômica, a empresária Caroline Cabral, 30, montou uma sociedade com uma amiga de infância e hoje tem dois perfis de vendas na internet. Um é de produtos infantis e o outro é de comida árabe.

Caroline conta que como precisou deixar o seu emprego no ramo da aviação e seu marido ficou desempregado, teve a ideia de começar o processo de vendas on-line.

“Tudo tomou uma proporção grande rapidamente. A página de produtos infantis tem um ano e já possui dois mil seguidores, enquanto que o perfil de delícias árabes alcançou 380 seguidores em menos de uma semana”, afirma.

Para a empresária, o empreendedorismo virtual é algo bom para os negócios. Ela já prevê expansão. “É uma maneira de acrescentar na minha renda financeira em casa. Consegui montar uma boa carteira de clientes e sinto que o negócio tende a prosperar”, declara Caroline.

Autonomia e paciência para vencer

Outro empreendedor virtual é Rodrigo Cartacho, sócio da Sympla, uma plataforma digital de venda de ingressos para eventos variados.

De acordo com ele, as pessoas entram no mundo virtual pensando algo totalmente diferente da realidade. “A maioria pensa mais no glamour e não imagina que todo dia tem que se encarar uma maratona diferente”, observa.

O empresário explica que para encarar um negócio virtual, a pessoa deve ser paciente. “É necessário ter resiliência, pois o que se vai executar rápido não sairá bem feito e, por conseguinte, o resultado não será positivo. Principalmente se for em um meio com muita competição”, diz.

Segundo o empresário, para se ter sucesso com o empreendimento virtual, deve-se ter autonomia. “O novo empreendedor deve ter bastante autonomia e ser capaz de resolver os problemas e criar soluções rapidamente. Quem consegue oferecer soluções, gera milhões. Eu errei várias vezes antes de acertar e tive vários problemas no início da carreira”, destaca o sócio da Sympla, que recebe mais de 8 mil eventos diariamente.

Fonte: Em Tempo 

 

Redação

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