Food trucks mostram que vieram para ficar nos EUA

Autoridades protegem os restaurantes em algumas cidades, informa The Economist

Segundo a publicação, o segmento de food truck movimenta US$ 1,2 bilhão ao ano nos EUA. Por lá, é um dos negócios que mais crescem. A receita de sucesso se baseia em iguarias ou pratos rápidos, preços baixos e uma inteligente utilização das redes sociais.

Em contrapartida, os proprietários dos restaurantes tradicionais seguem receosos em perderem seus clientes. Preocupação descabida, segundo o The Economist, que apurou que segundo dados do Departamento de Estatísticas do trabalho daquele país, ao mesmo tempo em que os food trucks expandiram, a atividade de restaurantes e bufês também cresceu. 

Incentivos

Em 2008, uma pesquisa da Universidade Estadual de Portland, no Oregon, mostrou que a diversidade de comerciantes de comidas de rua (food trucks) trazia benefícios aos moradores da cidade, tanto que as autoridades locais passaram a incentivar a utilização de terrenos baldios para a criação de “pátios” de food trucks. Atualmente, os 600 mil habitantes da cidade podem escolher entre mais de 500 food trucks para alimentação fora do lar (segundo o site Food Carts Portlant). 

Estagnação

Em contrapartida, em Chicago, onde o segmento de restaurantes é mais parrudo, os food trucks são proibidos de estacionem a menos de 60 metros de um restaurante, lanchonete, padaria ou qualquer outro estabelecimento fixo de alimentação. Eles também não podem ficar mais do que duas horas estacionados no mesmo local e precisam ter um equipamento GPS para registrar a localização a cada 5 minutos, sob pena de multas. Na cidade com 7 mil restaurantes e 144 cervejarias artesanais, apenas 70 food trucks são licenciados.

Boston e Nova York também possuem restrições mais severas com ralação aos food trucks. Em Boston, o empreendedor precisa participar de um sorteio anual para concorrer à licença que permite estacionar em um local e horário específicos.

Já em Nova York, é necessário entrar em uma lista de espera de 15 anos ou desembolsar até US$ 25 mil pelo “aluguel” de uma licença que vale por dois anos. 

 

Com informações da The Economist, O Estado de S.Paulo

Redação

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