Índice de estoques cai em outubro, mas aponta recuperação nas vendas do varejo

O Índice de Estoques (IE) do comércio varejista na região metropolitana de São Paulo registrou queda de 1,9%, passando de 110,7 pontos em setembro para 108,5 pontos em outubro.

Em relação ao mesmo mês de 2016, quando o índice atingia 99,4 pontos, houve um aumento de 9,2%. Assim, a proporção de empresários que considera seu nível de estoques adequado alcançou 54,2%, mantendo-se acima dos 50% pelo sexto mês consecutivo.

Os dados compõem o Índice de Estoques (IE), da FecomercioSP, que capta a percepção dos varejistas sobre o volume de mercadorias estocadas nas lojas, e varia de zero (inadequação total) a 200 pontos (adequação total). A marca dos cem pontos é o limite entre inadequação e adequação.

A parcela de empresários que afirma estar com estoques acima do adequado teve queda de 1,1 ponto porcentual (p.p.) de setembro para outubro, resultando em 32%. Os que afirmaram estar com o nível de mercadorias abaixo do ideal aumentou 1,4 p.p., atingindo 13,7%. Em relação a outubro de 2016, o crescimento foi de 0,4 ponto porcentual. Resumindo, os estoques abaixo do adequado aumentaram mais do que caiu a proporção de estoques acima, e isso, na média, elevou um pouco a inadequação geral, mas por bons motivos – já que pode ser resultado de um aumento das vendas.

Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Segundo a assessoria econômica da entidade, o resultado dos estoques em outubro aponta para uma recuperação do varejo paulista, impulsionado pelos avanços da economia no país. A Entidade ressalta que os analistas e o mercado financeiro (e também investidores nacionais e estrangeiros) estão otimistas para o ano que vem, inclusive com relação aos possíveis desdobramentos eleitorais diante de um ambiente político com mais estabilidade. Isso tem puxado os preços de ativos (financeiros ou não) para cima e aberto espaços para novas quedas de juros, que irão alavancar as vendas e ajudar o empresário a reduzir eventuais estoques excessivos.

 

O índice é apurado mensalmente pela entidade desde junho de 2011, com informações de cerca de 600 empresários do comércio nos municípios que compõem a região metropolitana de São Paulo. O indicador vai de zero a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques para “acima” – quando há a sensação de excesso de mercadorias – e para “abaixo”, em casos de os empresários avaliarem a falta de itens disponíveis para suprir a demanda a curto prazo.

Redação

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