Uma das maiores questões do varejo é como tratar os produtos sazonais. Sorvetes, por exemplo. Amplamente aquecido no verão, o mercado de sorvetes costuma sofrer queda nas vendas com a chegada das estações mais frias do ano. No Brasil, o sorvete é visto mais como guloseima do que como alimento. É um dos produtos que mais sofrem com a queda de vendas durante o inverno. O desafio dos lojistas é provocar uma mudança no padrão do consumo que está relacionada a novos hábitos e, também, à diversificação do portfólio das marcas, que passaram a investir em produtos com a cara do inverno para driblar a sazonalidade do setor. Mas, nos estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste quase não há sazonalidade, pois o calor acontece durante praticamente o ano todo.
Esta máxima também se aplica no mercado de beachwear. Neste caso, durante o inverno, as vendas despencam. Afinal quem vai à praia em dias frios?
Mas, talvez, o mercado de vestuário é àquele que mais sofre com a sazonalidade das vendas, pois praticamente toda a coleção de roupas é trocada de acordo com a temperatura. Roupas mais leves, coloridas e descontraídas da coleção primavera-verão dão lugar às cores mais sóbrias e materiais mais carregados do outono-inverno. Na teoria, por 6 meses do ano os dias são quentes e nos demais meses, frios. Na prática, o que acontece quando a temperatura insiste em não mudar? Para o varejista é hora de reagir na hora certa, medindo o tamanho do estoque, pois, se queimar os produtos antes da hora, existe o risco da loja ficar vazia, sem estoques antes da reposição, além do comprometimento de margens e da rentabilidade da loja. Para varejistas de confecção, esta é a principal estratégia que deve ser tomada ao longo de uma coleção – a hora de segurar ou soltar os produtos com a melhor rentabilidade possível e contando sempre com toda a ajuda de São Pedro.
Outros segmentos, como agências de viagens, casas de câmbio, chocolates, restaurantes com cardápio de inverno também sofrem com as oscilações. Mas não necessariamente são negócios ruins e pouco atraentes. É preciso ter um controle rígido dos custos e do fluxo de caixa. De fato, é importante ter consciência que trabalhar com produtos e serviços sazonais é como estar na fábula da formiga e da cigarra. Tem que trabalhar o verão inteiro para poder sobreviver no inverno (ou vice versa).
*Imagem reprodução
Mario
boa tarde,
dentro do aspecto dos sazonais tenho algumas considerações, das quais os próprios supermercado em conjunto com fornecedores podem desenvolver um trabalho nestes períodos abrindo oportunidades dentro dos mercados (ex-Sorvetes) e preciso criar o habito agregando produtos – da mesma forma que sempre enfatizo a sazonalidade de Natal, se vc enxergar como o mesmo e trabalhado fora do País – verá o quanto falta para nossos supermercados desenvolverem uma temática muito mais forte equalizando suas lojas mais alegres festivas vivas para criar um ambiente alegre e lúdico nestes períodos fazendo com que os clientes sintam-se presentes e com vontade de compra – digo isto porque acompanho neste período as lojas nos EEUU – e verá que até janeiro as lojas ficam com estas decorações iluminadas, com liquidações etc.