“A crise ajudou a acelerar outros canais que ainda estavam em análise”, afirma diretora da Nutty Bavarian

No geral, as franquias hoje representam 40% das lojas em shopping centers, com marcas importantes e que geram fluxo representativo nos empreendimentos. A diminuição do público em nestes locais afetou diretamente os quiosques da Nutty Bavarian, que precisou se adaptar logo após a crise que se espalhou por todo país, conta Adriana Auriemo, diretora e fundadora da rede, que participou de mais uma edição gratuita do Mercado & Consumo em Alerta na manhã de hoje, 22 de abril. Ao lado dela estavam Sérgio Borrriello, CEO da Pernambucanas e Mauro do Valle, CEO do Grupo Portobello.

Para ajudar os franqueados nesse momento, uma das frentes tem sido a renegociação de aluguéis em shopping centers, que precisarão ser revistos durante esse período, adiamento de renovações e modernizações que estavam previstas para alguns quiosques.

Até o fechamento dos pontos comerciais, a Nutty Bavarian registrava a venda de cerca de 40 toneladas de castanhas por mês, mas a partir da Covid-19 e todas as orientações de distanciamento e isolamento social, precisou se adaptar e, com isso, percebeu uma movimentação maior no delivery. “Nosso e-commerce ainda era novo e pequeno, então aproveitamos o momento para acelerar a digitalização da nossa marca e operar, também, com o delivery”, explica a empresária. Segundo ela, além do desafio do digital havia a questão da produção das nuts em casa, algo totalmente fora das recomendações até então. “Criamos uma cartilha de boas práticas de produção em casa para que os franqueados pudessem dar continuidade a produção em suas residências e comercializar os produtos como podiam, inclusive com delivery próprio”, explica.

Perguntada sobre a retomada do comércio físico, Adriana diz que a empresa vai analisar caso a caso essa viabilidade e que um comitê de franqueadores está desenhando a melhor alternativa para o retorno. Ela explica que existe uma série de procedimentos que precisam ser revistos para que o consumidor se sinta mais seguro em voltar. Uma das questões está relacionada aos meios de pagamento. “Com a volta iremos reforçar a prática de pagamento sem contato, diminuir o uso de dinheiro, trabalhar com QR Code, sempre higienizar as máquinas de cartões”, explica. Adriana, que também se preocupa com as famosas degustações da nuts, ação que estimula as vendas dos quiosques, e que, sem o contato com o cliente, uma alternativa ter de ser estudada.

Durante sua participação, a empresária contou ainda sobre os planos da empresa em expandir suas vendas físicas além dos shopping centers. “Queremos que os nossos franqueados possam estar em todos os pontos de consumo, de diversas maneiras, como supermercados, restaurante, padarias e onde mais for possível, tornando a Nutty Bavarian um grande hub”, afirma Adriana.

A famosa rede de franquias especializada em castanhas com mais de 130 quiosques espalhados pelo País foi fundada no Brasil em 1996, logo após a empresária conhecer o produto nos Estados Unidos enquanto assistia a um jogo de basquete com a sua família. Com a expertise de Adriana com franquias, no primeiro ano de vida, a Nutty já tinha 20 operações próprias no Brasil. E, no ano seguinte, começou a expansão por franquia com o primeiro quiosque inaugurado no Rio de Janeiro.

* Imagem reprodução

Redação

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